domingo, 16 de janeiro de 2011


Já tentei esquecer-te, mas nunca nada me fez sentir tão errada, pergunto-me porquê esse sentimento se foste tu que partis-te e tentas-te apagar da tua vida a minha presença sem nunca olhar para trás. Ainda hoje não percebo como é que os nossos caminhos se afastaram tanto... queria voltar ao tempo em que seguíamos de mãos dadas, sentia-me tão protegida que a ideia de que os nossos dedos alguma vez se desentrelaçassem me parecia simplesmente absurda. Agora, correr para te encontrar é cada vez mais difícil, tenho tentado não parar, mas tu continuas sem aparecer e a cada virar de esquina a esperança de te encontrar é menor... já pensei que não passas-te de uma mera ilusão que a minha mente criou só para saciar o meu desejo ardente de ser feliz. O que me fez acreditar que tu não foste apenas um sonho? Nunca conseguiria imaginar uma pessoa que tão sem querer se moldasse a mim como nunca ninguém conseguiu fazer, me chegasse ao coração apenas com um olhar e a prova disso é a maneira de como me abraçavas ainda estar tão presente em mim que quase penso ser possível sentir os teus braços fortes a envolverem-me com a vontade de nunca mais me largarem… quase! O teu jeito de me amar deixou marcas profundas e irreversíveis em mim, e a promessa de que um dia o nosso ‘amanhã’ não acabará obriga-me a manter uma esperança, que a cada noite em que me deito sem te ter a meu lado, diminui… e é aí que me perco entre momentos já passados e as lágrimas me percorrem o rosto descontroladamente. Espero que saibas que não vou estar aqui para sempre, mas que para sempre te vou amar.